Se seu cachorro ou gato começou a coçar a orelha com mais frequência já é hora de se preocupar. Embora seja mais comum em cães do que em gatos, é preciso estar sempre de olho no comportamento dos pets para conseguir diagnosticar rapidamente.

Neste artigo, separamos dicas importantes para você aprender a identificar e prevenir esse problema em cães e gatos.

Otites em cães e gatos: quando devo me preocupar?

A otite é uma condição mais comum em cães do que em gatos, isso porque a anatomia das orelhas dos gatos é menos favorável às infecções.

A orelha tem função auditiva e também de equilíbrio. Por isso, é fundamental que os tutores identifiquem rapidamente problemas nessa região, e assim, evitem complicações a longo prazo.

Se o seu pet está demonstrando indisposição ou algum incômodo, principalmente na região das orelhas, é hora de se preocupar. Os principais sintomas da otite em cães e gatos, são:

• Mau cheiro nas orelhas
• Inchaço na região
• Coceira intensa
• Vermelhidão
• Irritabilidade
• Cera de ouvido em maior volume ou mais escura

Se você observou algum destes sintomas, é importante levar o pet ao veterinário. Um diagnóstico precoce auxilia no tratamento.

Quais os tipos de otites?

Existem três tipos de otites, que são diferenciadas pela região do ouvido onde ocorre a infecção.

Otite externa:

Este é o tipo mais comum da infecção, e ocorre no tecido que cobre o conduto auditivo do animal. É a condição menos grave da infecção e na maioria das vezes, a mais fácil de tratar.

Otite média:

A otite média acomete uma parte mais funda do ouvido, precisamente após o tímpano. Em alguns casos, ela pode provocar alterações neurológicas como a inclinação da cabeça, por exemplo. Isso porque nesse caso, provavelmente já houve comprometimento da parte que mantém o equilíbrio.

Otite interna:
A otite interna atinge a parte mais profunda do ouvido. Neste caso, a infecção já acomete a parte óssea do crânio e, também pode causar alterações neurológicas. Por estar perto do encéfalo, pode causar encefalite e prejudicar muito a qualidade de vida do animal.

As otites em cães e gatos podem ser de origem alérgica, de origem bacteriana, de origem fúngica, e em alguns casos, mistas.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico deve ser feito sempre por um Médico Veterinário. Além do exame clínico e da otoscopia, o veterinário também poderá coletar a secreção para análise em laboratório. Desse modo, é possível identificar qual é o causador da doença. Quando necessário, o veterinário também solicita outros exames complementares, como os de imagem e em alguns casos a audiometria.

O tratamento dependerá do tipo de otite que for diagnosticada, mas em geral utiliza-se produtos de uso tópico. Normalmente, os veterinários recomendam limpeza com limpadores auriculares, como o Otiflex Limpiador, para contribuir com o tratamento.

Como evitar otite em cães e gatos?

Apesar de existirem diversas causas para a otite em cães e gatos, às vezes uma pequena mudança de hábitos diários, pode prevenir a otite.

Procure levar para banho em locais de confiança, onde você tem certeza de que há o cuidado com os ouvidos. Se você der banho em casa, sempre evite molhar a região interna dos ouvidos, para evitar uma possível infecção.

Procure não retirar os pelos das regiões das orelhas, pois eles também são uma importante fonte de proteção para os pets. Os pelos somente devem ser removidos, caso haja orientação do médico veterinário.

Utilize limpadores auditivos

O Otiflex Limpiador é um dos exemplos de limpadores auriculares, que podem ser utilizados na rotina para prevenir a otite em cães e gatos. Ele contribui para uma limpeza profunda, sem dor, sem o uso de suabes e sem causar danos no ouvido dos animais.

Ele também dissolve o excesso de cera, que pode se formar em decorrência da otite e fluidifica os detritos de forma eficaz.