Avaliação da eficácia da azitromicina no tratamento de piodermites em cães

A piodermite bacteriana é a dermatopatia mais diagnosticada em cães1, cujo principal agente etiológico é o Staphylococcus intermedius.

Outros microorganismos como Staphylococcus spp., Pseudomonas sp., Acinetobacter sp. e enterobactérias como E. coli, Proteus sp. e Enterobacter sp., são raramente isolados de lesões dermatológicas de cães e gatos. Os piodermas normalmente são secundários a fatores predisponentes cutâneos ou sistêmicos cuja eliminação ou controle são essenciais à eficácia do tratamento. Na terapia de rotina dos piodermas caninos utilizam-se bases antibióticas como amoxiclina-clavulonada, clindamicina, eritromicina, lincomicina, cefalexina, cefadroxil, sulfa com trimetropim, enrofloxacina e orbifloxacina. Estes medicamentos têm-se mostrado eficientes quando utilizados nas doses máximas e por tempo prolongado6, o que eventualmente pode provocar efeitos indesejáveis. A azitromicina, um antibiótico macrolídeo de amplo espectro, é comprovadamente eficiente contra microorganismos gram-positivos, gram- negativos, anaeróbios, intracelulares e alguns protozoários. Experimentos farmacológicos indicam que a dose terapêutica recomendada para cães e gatos é de 10 a 20 mg/kg, por via oral a cada 24 horas, ou 5-10 mg/kg, a cada 12 horas, com duração de 1 a 7 dias. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia e os possíveis efeitos colaterais da azitromicina no tratamento de cães com piodermite.

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