Efeito do sulfato de condroitina na cicatrização óssea na técnica de avanço da 2 tuberosidade tibial (TTA) em cães

Foram selecionados 14 cães adultos de ambos sexos e raças variadas, com peso entre 21 a 43 kg, que apresentavam ruptura do ligamento cruzado cranial e ângulo do platô tibial (APT) entre 20 a 24°.

Os pacientes foram atendidos na rotina do Laboratório de Ortopedia e Traumatologia Comparada do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo. Os cães foram divididos aleatoriamente em dois grupos de sete componentes: Grupo controle nos
quais o espaço da osteotomia foi preenchido por osso esponjoso e Grupo Condroitina onde o espaço da osteotomia foi preenchido por osso esponjoso e tratado com sulfato de condrotina 6% na dose de 3mg/kg, via subcutânea, a cada 3 dias durante 30 dias, totalizando 10 aplicações. No pós cirúrgico foram realizados exames radiográficas em duas projeções (médio lateral e crânio caudal) do membro operado, e após 30, 60 e 90 dias. As análises das imagens radiográficas foram feitas pelo mesmo avaliador, considerando-se os seguintes parâmetros: tempo e intensidade da reação periosteal, presença ou ausência de calo ósseo e radiotransparência na falha entre os fragmentos, considerando-se a escala estabelecida por Silva (1998). Verificou-se que os dados da variável tempo de consolidação obtiveram valor de P=0,0033, sendo considerados muito significantes. Demonstrando que os cães tratados com sulfato de condroitina tiveram consolidação óssea mais rápida que os cães não tratados.

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